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O que é liderança humanizada?

  • Foto do escritor: Carolina Dostal
    Carolina Dostal
  • 31 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

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Depois do meu artigo sobre feedback humanizado, muita gente me procurou sobre um tema próximo: liderança humanizada. Apesar deste não ser um assunto novo – alguns especialistas defendem que Jesus Cristo foi o primeiro líder reconhecidamente a adotar essa linha – o conceito foi ganhando notoriedade mais recentemente, até pelas muitas discussões envolvendo o desenvolvimento de líderes nas organizações (assunto que também irei tratar num futuro próximo).

 

Conceitualmente falando, o líder humano (e não humanista) tem essa nomenclatura por ser um líder que primeiramente leva em consideração as pessoas. Isso envolve as suas expectativas e desafios, o seu momento de vida, entre outras questões pessoais. Por conta dessa característica, de maior preocupação com o bem-estar dos colaboradores, ele acaba gerando mais empatia e, consequentemente, proximidade.


Por esse executivo ser mais conectado com o sentimento das pessoas, ele é capaz de sentir o ambiente de trabalho e mapear o que os colaboradores necessitam, o que é totalmente diferente de atender ao que elas ‘querem’. Elas precisam se sentir mais reconhecidas pelo seu trabalho, por exemplo, mas isso não significa que elas receberão um aumento salarial. Então, a liderança humanizada não significa ser um “líder bonzinho”, mas que tem sinergia com o todo e o que acontece a sua volta.

 

Isso é importante porque um clima positivo internamente impacta o desempenho e o lucro de uma companhia. Quando não há sinergia entre as diferentes áreas, quando as pessoas não se importam com as outras - especialmente quando se trata de empresas que prestam serviços para pessoas - a chance de performar fica bem reduzida.


Mas o maior benefício da liderança humana é a capacidade de gerar mobilização no time. O líder humanista talvez seja aquele que mais facilmente consegue despertar aquele brilho nos olhos, aquela chama no coração que as pessoas precisam ter ao fazer os seus trabalhos. Essa vontade de fazer mais, de realizar e ir além, é extremamente benéfica para a organização, que ganha em todos os sentidos: colaboradores mais satisfeitos, menor turnover, profissionais mais motivados, resultados melhores etc.

 

Para isso que tudo isso aconteça, esse líder precisa criar e estabelecer confiança com toda sua equipe, mostrar qual é o caminho a seguir e porque é importante avançar naquela direção. Se ele conseguir gerar empatia, criar um propósito e despertar esse querer fazer nas pessoas, provavelmente ele alcançará os resultados que tanto almeja, sem deixar de lado o sentimento dos seus colaboradores!

 

 Por Newton Queiroz, CEO da Europ Assistance Brasil e um dos 10 CEO’s mais inspiradores de 2022, segundo levantamento da C-Level Focus, mídia global especializada em gestão. Recentemente, Newton também foi eleito CEO de destaque no Brasil pela “CEO Montlhy”, veículo global ligado a pesquisa e análise de executivos seniors em todo mundo.

 
 
 

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